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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

AMAMENTAR ... UM ACTO DE AMOR...



O aleitamento materno é considerado o tipo de alimentação ideal para os recém-nascidos de termo saudáveis e, embora com algumas restrições, também para os recém-nascidos pré-termo ou com patologia.

O leite humano é um alimento vivo, completo e natural e o reconhecimento das suas múltiplas vantagens, reuniu já, consenso mundial, defendendo-se agora (OMS/UNICEF) a amamentação exclusiva até aos 6 meses de vida, e como complemento aos alimentos até pelo menos aos 2 anos, precisamente por se acreditar que constitui a melhor forma de alimentar as crianças.

O leite materno é adaptado à idade gestacional, de forma a satisfazer as necessidades específicas de cada fase do bebé, tendo o colostro uma composição diferente do leite prematuro e este do leite de transição e do leite maduro, que varia ainda, ao longo do dia (sendo em maior quantidade e mais rico em nutrientes de manhã), e ao longo da mesma mamada (inicialmente produz-se um leite mais líquido e açucarado com mais água e hidratos de carbono e no final mais espesso e amargo com pouca água mas mais rico em lípidos e por isso mais energético).

Outra característica inigualável prende-se com o facto de ser produzido pela própria mãe podendo assim ser fonte de importantes vínculos afectivos.

Mas para além de todos os argumentos fisiológicos, práticos e económicos habitualmente utilizados em programas de promoção da saúde, no aleitamento materno os argumentos relacionais e psicológicos parecem ser os de maior impacto e os que mais conduzem as mães para esta experiência.

As mães para as quais o projecto de maternidade e amamentação, faz parte do seu projecto de vida, o acto de amamentar poderá constituir um prazer único e gratificante. Sob o ponto de vista fisiológico a manutenção da lactação vai ser condicionada por esta relação.

Sempre que um bebé mama, impulsos sensoriais vão do mamilo para o cérebro, e em resposta é produzida a prolactina, que entrando em circulação é responsável pela produção de leite de uma mamada para a outra.

Será depois a associação da massagem do bebé sobre a aréola (ou de uma bomba que o imite), que passará a induzir a produção da hormona ejectora, (a ocitocina) de actuação mais rápida que a prolactina e que faz com que o leite flua, preenchendo os canais no momento de cada mamada.

Ou seja, o leite materno não só é sugado pelo bebé como, e sobretudo, é ejectado pela mãe em sintonia, para que ele o receba. Daí a importância da interacção entre a mãe e o bebé durante a mamada, por outro lado associar a este “namoro” ao ambiente tranquilo e o relaxamento materno associado à confiança da mãe nas sua capacidade de amamentar são peças fundamentais no aleitamento materno.

Por outro lado, atinge particular relevância a actuação/comportamento que o bebé assume através da competência do bebé para proceder à extracção do leite materno (boa pega) que se considera ser uma condição essencial para o sucesso da amamentação, por estar directamente implicada na regulação da quantidade e qualidade do leite produzido pela mãe.

Sem uma “pega” eficaz, não se produzirá nem o estímulo aréolar nem o esvaziamento mamário suficientes para garantir uma produção de leite capaz de suprir as necessidades do recém-nascido/bebé.

Mas, não podemos descorar a importância dos desconfortos mamários associados ao desmame precoce. A informação correcta dos problemas mamários que podem ocorrer no estabelecimento da amamentação e como resolver/ultrapassar os mesmos, bem como os cuidados básicos a ter com as mamas/mamilos de forma a manter a sua integridade e reduzir a dor é sem dúvida uma peça fundamental neste puzzle que é na manutenção do aleitamento materno.

Talvez esta dinâmica mãe/filho, de sucesso ou não no “simples” acto de alimentar o bebé, tem que ser observada de forma a respeitar os dois interlocutores através do apoio de todos os intervenientes directos na díade/tríade familiar e dos profissionais de saúde no decurso do processo de amamentação de cada família.


Fonte: www.mimo-natura.PT
http://www.conversascombarriguinhas.pt/maternidade/emocoes/1106

ALMOFADA DE AMAMENTAÇÃO FEITA POR SI

almofada-de-amamentacaoAs almofadas de amamentação são usadas para facilitar a vida da mãe na hora de amamentar o seu bebé. Com a almofada de amamentação, o bebé fica na posição correta para mamar e a mãe não precisa de estar numa posição desconfortável e dolorosa.

Elas também proporcionam aos seus braços um local firme e macio para repouso da criança enquanto a mãe amamenta. Existem muitos modelos e tamanhos no mercado, mas uma boa opção é fazer uma almofada de amamentação em casa. Assim, economiza dinheiro e ainda garante um ajuste mais apropriado.

Para fazer sua própria almofada de amamentação, irá precisar de itens que são fáceis de encontrar: um cinto, um pedaço de papel pardo, régua, tesoura, tecido e espuma para enchimento.
Confira agora o passo a passo como ter uma almofada de amamentação para si e para o seu bebé:

1 - Retire seu cinto. Feche-o no buraco em que geralmente usa e coloque no papel pardo.

2 - Marque a circunferência do cinto no papel com um lápis.

3 - No centro do círculo que acabou de fazer, meça aproximadamente 23 cm e trace uma pequena linha.

4 - Trace um "C" ao redor do círculo usando como medida a linha de 23 cm. O topo e o fim do "C" devem alcançar quase todo o comprimento do círculo criado pela medida do cinto.

5 - Trace uma linha de 13 a 20 cm ao redor de todo o "C" para possibilitar a costura. (Nota: a forma em "C" acaba na medida do cinto com mais 13 a 20 cm.)

6 - Corte a forma em "C". Esse é o seu molde. Coloque o molde sobre o tecido que será usado e recorte. Corte duas meias luas. Caso queira cores diferentes na almofada, corte uma meia lua de cada tecido.

7 - Costure os dois lados avessos das formas em C, deixando uma abertura de alguns centímetros no lado interior da curva.

8 - Vire o tecido do lado certo e preencha-o com a espuma para almofadas. Encha a almofada o quanto puder, para evitar que ela amoleça no futuro. Quem quiser pode fazer também um forro para a almofada de amamentação ficar mais protegida. Nesse caso, no final terá quatro meias luas: duas de tecido final e duas de tecido do forro.

9 - Recheie a almofada com a manta acrílica ou o material que preferir. Quando achar que está suficientemente confortável (nem tão dura que não acomode o bebé, mas não tão mole para dar segurança), costure a parte restante dos tecidos, fechando a almofada. Caso vá fazer uma versão forrada, faça essa etapa com o tecido do forro. Depois, faça o mesmo processo com o tecido final.

10 - Costure à mão livre a sua almofada de amamentação.

11 - Caso vá enfeitar a sua almofada, garanta que os acessórios e enfeites fiquem longe do corpo do bebé na hora da amamentação. Uma boa ideia é fazer um enfeite que possa ser retirado na hora de mamar.

Depois desse passo a passo, sua almofada de amamentação estará prontinha! Agora, é só fazer uso deste lindo adereço para tornar a amamentação um momento ainda mais confortável e aconchegante.

Fonte: http://vivomaissaudavel.com.br/bem-estar/qualidade-de-vida/passo-a-passo-veja-como-criar-sua-almofada-de-amamentacao/


AUMENTO DE PESO NA GRAVIDEZ



A maioria dos obstetras e profissionais de saúde consideram que um aumento de peso durante a gravidez ente os 11kg e os 16kg é óptimo para a maioria das mulheres com peso e altura médios.

Se o seu peso normal antes da gravidez for baixo, se for uma adolescente (menor ou igual a 18 anos de idade) ou se está à espera de gémeos pode necessitar de um aumento superior de peso.

Se o seu peso normal antes da gravidez é elevado, não precisa de aumentar tanto de peso. Por que cada caloria conta, deve sempre tentar comer alimentos saudáveis e nutritivos, evitando as dietas.

Fale com a sua Enfermeira ou com o seu Médico para saber qual é aumento de peso ideal para si. Lembre-se de que são a melhor fonte de informação no que respeita às suas necessidades específicas.

Perfil Aumento de Peso

•    Mulheres com peso normal 11,5 a 16,0 kg
•    Mulheres com peso inferior ao normal 12,5 a 18,0 kg
•    Mulheres com excesso de peso 7,0 a 11,5 kg
•    Mulheres obesas 6,8 kg
•    Grávida de gémeos 16,0 a 20,5 kg

O aumento de peso materno pode afectar significativamente o peso do bebé à nascença. Deste modo, é importante um aumento adequado de peso, dado que, bebés com pouco ou com excesso de peso podem ter dificuldades.

Um bebé com pouco peso (menos de 3 kg) pode ter problemas derivados do baixo peso à nascença. Um bebé com excesso de peso (mais de 4 kg) pode complicar o trabalho de parto.

A cada consulta, a sua Enfermeira ou o seu Médico verificará o seu peso, para certificar-se se é o adequado. A monitorização do peso é um modo de controlar se o bebé está a receber a nutrição apropriada.

O feto em crescimento é responsável por menos de metade do aumento do peso durante a gravidez. O aumento de peso dá-se devido às alterações nos tecidos orgânicos, fluídos, sangue e reserva de gordura corporal.

A maioria do aumento de peso dá-se nos 2 últimos trimestres. A generalidade das mulheres aumenta 1 a 2 kg no primeiro trimestre, seguindo-se um aumento constante de aproximadamente 400 g por semana até aos 5 kg na 20ª semana, 9,5 kg na 30ª semana e 13 kg no final da gravidez.

É possível que esteja preocupada com o aumento de peso durante a gravidez porque tem receio que o excesso de peso se mantenha depois do parto. No entanto, os estudos demonstram que, em média, apenas 4 kg permanecem imediatamente após o parto e 2 kg nas seis semanas após o nascimento do seu bebé.

Se seguir as recomendações da sua Enfermeira Obstetra ou do seu Médico no que respeita ao aumento de peso, provavelmente todo o peso ganho será perdido no prazo de 8 meses.
 fonte: http://www.conversascombarriguinhas.pt/maternidade/emocoes/1107