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terça-feira, 25 de maio de 2010

ÀS 32 SEMANAS DE GESTAÇÃO


Por esta altura, o bebé pesa cerca de 1,8 kg e tem pouco mais de 43 centímetros. As unhas das mãos e dos pés já cresceram completamente. Alguns bebés já têm uma boa cabeleira; outros têm apenas uma penugem.

O bebé ocupa agora muito espaço no interior do útero mas o espaço confinado não lhe limita o nível de actividade. Poderá ter ouvido dizer que é normal os bebés abrandarem o ritmo com o avançar da gravidez, mas isso não é verdade. Se notar alguma redução dos movimentos do bebé, contacte a sua enfermeira ou o seu médico.
 
O feto repousa sobre o útero - não mais flutua. Os olhos abrem-se na fase alerta e fecham-se durante o sono. A cor dos olhos é geralmente azul, embora a pigmentação permanente ainda não esteja totalmente desenvolvida. A formação final da pigmentação dos olhos (a cor dos olhos) requer exposição à luz e usualmente acontece poucas semanas após o nascimento. O feto começa a desenvolver seu próprio sistema imunológico. As unhas dos dedos das mãos ultrapassam as pontas e o feto pode se arranhar. Os cabelos continuam a crescer. O tecido gorduroso mais claro (menos vascularizado) deposita-se na pele dando uma aparência mais clara ao feto.

Gémeos: Nessa fase os bebés iniciam um ganho de peso um pouco mais lento que os fetos únicos. Eles já estão bem mais apertados dentro do útero.

A partir de agora as suas consultas de saúde materna serão quinzenais até às 36 semanas e apartir daí serão semanais. O seu útero está cerca de 15 cm acima do umbigo e está a "empurrar" o estômago para cima, causando azia e afrontamento após as refeições. Eleva também o diafragma e os pulmões, causando falta de ar. Começa também a pressionar o reto, causando obstipação (intestino preso). Beba bastante àgua (pelo menos 1,5L por dia) e coma fibras, para aliviar a obstipação. Faça uma alimentação fracionada (pequenas refeições com maior frequência) para aliviar a azia e indigestão.

Gémeos: A sua anca está a alargar e os ligamentos pélvicos a esticar. As contrações de "Braxton Hicks" estão mais frequentes e fortes. Nessa fase o tamanho do seu útero é igual ao de uma gestante de 40 semanas, gerando um só feto.

Amamentando seu bebé: Metade das crianças nascidas atualmente recebem aleitamento artificial. Já pensouo que será melhor para si e fundamentalmente para o seu bebé?
Para algumas mães, isso é uma decisão simples; para outras, muito difícil. E pode ser que mude de idéia assim que o bebé nascer. A melhor coisa a fazer agora é aprender sobre ambas as maneiras de amamentar. Faça uma pesquisa sobre o assunto. Tire opinião com pessoas que já passaram por ambas experiências. Leia a respeito da importância do leite materno, mas não se culpe por não conseguir amamentar à mama.

A decisão de como amamentar o bebé está mais com a mãe. Entretanto, é muito importante para o pai apoiar o método escolhido. Discuta os seus sentimentos com a mãe e aprendam juntos os prós e contras. Então dê apoio integral à decisão final.
 
FONTE: http://www.clinicafgo.com.br
              http://familia.sapo.pt

INSTINTO MATERNAL


Existe latente em todas as mulheres desde a infância. Segundo Darwin, o afecto pelas crias garante a sobrevivência pelas espécies.

Sabemos que a maternidade determina desde o momento da concepção um vínculo biológico muito forte entre mãe-filho. Este vínculo fortalece-se durante toda a gravidez e garante que a mãe desenvolva capacidades que lhe permitirão cuidar da sua cria até que ela consiga sobreviver por si própria. Esta ligação permite-lhe alimentá-lo e cuidá-lo.

Todavia, a mãe humana desenvolve não só este vínculo de maternidade como também um “mundo de afectos e emoções”.

Quando uma gatinha tem crias, manifesta o seu instinto maternal. Quando percebe que as suas crias já não necessitam dela, porque os gatinhos já não necessitam de mamar, a "sua missão de mãe" considera-se cumprida. Esta realidade acontece em quase todo o reino animal. Contudo, nos seres humanos a função da maternidade não se extingue no momento em que se deixa de amamentar. Na espécie humana, a maternidade inclui aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. As funções de mãe dependem de afectos e emoções e variam de mãe para mãe dado terem personalidade e “bagagem histórica” próprias. Assim, poderemos dizer que a maternidade não é um acto meramente biológico sendo que o instinto maternal se mantem ao longo de toda a vida.

O “instinto maternal” não depende de ser mãe. Está presente na mulher - com ou sem filhos - e a sua intensidade varia com a sua personalidade. O instinto maternal não é somente biológico e pode considerar-se, nos humanos como uma simbiose. Quando a mulher fica grávida, este “instinto” potencia-se e atinge o seu máximo depois do parto.
O “amor maternal” é um conjunto de sentimentos e afectos entre a mãe e o filho. Traduz-se como uma relação de carinho e ternura. Enquanto que o “instinto maternal” pode ser sentido por qualquer mulher - seja ou não mãe - e a sua protecção pode recair por filhos próprios ou de outrem - sobrinhos, netos, crianças da rua ou até adultos - o “amor maternal” recai sobre os seus próprios filhos. O amor para com os filhos é um sentimento que vai aumentando paulatinamente e não é raro que nos primeiros dias, esse tal "amor maternal" seja ainda ténue e insipido para, dias mais tarde, se tornar forte e inquestionável. Este vínculo não se extingue e perdurará para toda a vida. É aquele amor que vai suportar as noites em claro, as angústias, os temores, e muitas vezes, o amor pelo filho pródigo que se perdeu pelo mundo e a esqueceu durante anos...
Quando uma criança começa a brincar com as bonecas, podemos verificar o seu instinto maternal. Vivencia as vicissitudes da sua relação com a sua mãe e, com a sua “filha-boneca” dramatiza as situações - acaricia-a, dá-lhe banho, canta-lhe enquanto a embala, dá-lhe de comer...
Assim como a mãe estabelece relações emotivas com o seu filho, a criança, muito precocemente desenvolve este instinto que se intensificará para toda a vida, venha ela a ser ou não mãe.
O amor e os cuidados que a menina recebe da sua própria mamã influenciarão o seu instinto maternal.
Todavia, existem crianças que neste "faz de conta" não gostam de bonecas, nem de brincar às casinhas. No futuro, este instinto pode ou não surgir. Ser mãe, não é para toda a humanidade e benditas aquelas que com um grande coração podem albergar um amor infinito pelos seus filhos.

Fonte: http://familia.sapo.pt