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domingo, 12 de dezembro de 2010

O QUE LEVAR PARA O HOSPITAL

Chegou o grande dia e agora?

“Rebentou a bolsa de água, ai Manel vai às gavetas do quarto do bebé e mete tudo para dentro da mala e traz-me uma camisa!” – “ Ai Maria, e agora? O Zezinho vai nascer agora!? Ai meu Deus, o que é que eu faço? Onde está a tua camisa e a roupa do bebé? Vou chamar a ambulância!”

Não me parece que alguma mulher, próximo da primeira de muitas metas, do percurso de ser mãe, queira passar por um momento de completo pânico como este! Pois bem, para que tudo corra pelo melhor e sem percalços, tem que ser organizado e programado com tempo, já basta a surpresa do nascimento, que a partir das 37/38 semanas de gestação pode acontecer naturalmente a qualquer momento (se chegar às 40 semanas e não se desencadear espontaneamente o trabalho de parto, será induzido, em ambiente hospitalar).

Como tal, vamos organizar atempadamente as malas a levar para o hospital. São necessárias duas, a sua e a do bebé. Estas devem ser preparadas por volta das 30 semanas de gestação (mais ou menos no 7º mês).

Na sua deve ter:
• Boletim de saúde da grávida e exames
• Objectos de higiene e beleza
• 6 Cuecas altas e largas (ou descartáveis)
• 2 Soutiens amamentação
• 1 cinta pós-parto (opcional)
• Um saco para a roupa suja
• 3 Camisas de noite
• 1 robe
• Chinelos (de banho e de quarto)
• Toalha
• Discos absorventes (mamilos de silicone não é necessário!!)
• Estojo de maquilhagem (mais do que nunca uma mãe deve estar radiosa, após o nascimento do seu filho, aumentará muito a sua auto-estima, ouvir as visitas a dizer” estás linda, nem parece que acabaste de ter um filho…”)

Deixe preparada em casa a roupa para vestir na alta, não necessita de levar na mala, apenas coloque de lado num sítio que que o seu companheiro tenha conhecimento, pois facilitará a tarefa ao seu companheiro, que posteriormente poderá levar e não coloca em risco a sua expectativa, sabe exactamente o que vai vestir. Deve evitar ao máximo aborrecer-se com situações previsíveis, pois é do conhecimento geral que quando os homens não acertam no que as mulheres estão a pensar ou a projectar é aborrecimento pela certa e no pós-parto a mulher está extremamente sensível. Sabemos que após o nascimento há o risco de depressão pós parto, que varia consoante a mulher se sente mais ou menos apoiada, acarinhada, compreendida e valorizada enquanto mulher e mãe..

Nesta fase da vida da mulher qualquer pormenor tem importância exponencial e como tal deve procurar manter um ambiente tranquilo à sua volta para evitar sentimentos negativos sobre si mesma (baixa de auto-estima, frustração, desalento, falta de apoio…)

Não encha demasiado as malas, coloque apenas o que está na lista senão não caberão no cacifo que lhe será destinado no Hospital, lembre-se que o seu companheiro não poderá pernoitar no hospital (se for no serviço privado pode ter um quarto só para si e com cama para o companheiro), terá devir a casa e portanto pode levar-lhe mais tarde o que for extra.

A mala do bebé deve conter:
• 3 babygrows
• 3 pares de meias
• 3 conjuntos de interiores com calça
• 1 gorro
• Uma manta ou xaile
• Escova de cabelo macia
• Chupeta – desaconselhada!
• Toalhetes de limpeza
• 3 fraldas de pano
• 1 saco para roupa suja

Deve ser colocado no topo de cada mala, o que é necessário logo que entra para a sala de partos:

Na sua:
• 1 camisa aberta á frente
• 1 Cueca
• Revistas (quando não tem dores, são boas para passar o tempo)
• Telemóvel

Na do bebé:
• 1 conjunto de interiores (body + calça com pé)
• 1 par de meias
• 1 babygrow
• Manta/Xaile
• Gorro

Em relação a este ponto já não haverá surpresas. È só esperar pelo dia tão esperado.

Excerto retirado do meu livro Vou ser mãe..., podem consultar em amostra ou comprar no link: http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/vou-ser-mae/9789892022772/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A MARAVILHA DE SER MÃE


Todos os dias inundada nos meus pensamentos questiono-me vezes sem conta: Haverá algo mais belo que SER MÃE? Creio que não...
A magia de ter um filho faz-nos sentir donas do mundo, pois oferecêmos-lhe a invenção mais complexa alguma vez vista e quem sabe se não a inovadora do mesmo. Será a minha filha a salvadora do mundo, uma personalidade imprescindível para a humanidade!? Não sei, mas uma certeza eu tenho, para mim será sempre a pessoa mais importante, linda e brilhante que alguma vez vi.
Tudo isto reflete e maravilha de ser mãe. Para uma mãe o seu filho é sagrado e está acima de todos os outros, é intocável, fantástico, lindo, maravilhoso...
Que delícia que é ser mãe....
As outras mães que me perdoem mas a minha filha é a mais linda do mundo...

BEBÉ COM 2 MESES...


O desenvolvimento global da criança continua bastante intenso no segundo mês. A mãe, que acompanha o filho de perto, pode perceber novos comportamentos e conquistas a cada dia.

Na parte motora e postural a criança evolui gradualmente e já consegue sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.

Nessa fase, o bebé já adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanhar com os olhos um objecto que se move no quarto.

Uma prova do seu desenvolvimento social são os gestos fisionómicos que faz quando vê um rosto humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos perceber satisfação, alegria, excitação e angústia.

Outro exemplo da socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir sons e vocalizações.

Umas das grandes conquistas dos bebés de 2 meses refere-se ao comportamento emocional. É possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebé move as pernas rapidamente como se estivesse a pedalar numa bicicleta, e torce o corpo para mostrar alegria.

Com a visão um pouquinho mais apurada, o bebé descobre nessa fase as luzes e consegue fixar os olhos nela por um bom tempo. Da mesma forma, são atraídos por campainhas e ruídos próximos. Para estimular essas descobertas, ofereça brinquedos com essas características. Coloque o brinquedo no campo de visão do bebé, a uns 15 ou 20 cm de distância, e mova para que ele acompanhe com os olhos. É importante lembrar-se de verificar a indicação de idade na embalagem, para que essas luzes e sons não agridam o bebé.
 
Outra sugestão é levantar o bebé para que ele possa ver em seu redor e observar o ambiente.

Esse também é o momento certo de instalar móbiles no berço para que ele acompanhe o movimento dos brinquedos. As cores que mais atraem sua atenção são o vermelho e o amarelo.

As músicas têm poder de acalmar as crianças. Escolha brinquedos que reproduzam musicas suaves e tranquilas. Mas cuidado: é muito cedo para brinquedos barulhentos. As musicas devem ser de preferência instrumentais e não muito altas.

O toque, o sussurro, o carinho da mãe e dos familiares são fundamentais para o desenvolvimento da afectividade, da socialização, do processo de linguagem.

Aproveite todos os momentos para conversar com seu filho.

Fonte:http://www.desenvolvimentodobebe.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

BEBÉ COM CÓLICAS

O seu bebé acabou de mamar, tem a fralda limpa, mas não pára de chorar? Provavelmente pode estar com cólicas. Observe se ele está inquieto, com rosto vermelho, a fazer caretas, e se se contorce e encolhe as perninhas. Se sim, definitivamente são cólicas a razão do seu choro. E com razão porque dói muito.

As cólicas acontecem devido à imaturidade do sistema digestivo do bebé. Essa imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controle, o que pode resultar em gases, que, por sua vez conduzem às cólicas. Estas são muito comuns desde o nascimento e raramente acontecem depois dos seis meses de idade.

O intestino do bebé está naturalmente preparado para receber apenas o leite materno até os seis meses de vida. O leite artificial pode fazer com que as crises de cólicas sejam mais frequentes, pois a digestão é mais difícil do que a do leite materno. Todavia, bebés em aleitamento materno exclusivo pode também sofrer com as cólicas. As mães devem ter especial cuidado com o que comem no período em que amamentam o seu filho. Deverão ser evitados lacticínios, chocolate, cafeína, melão, pepino, pimentão, frutas e alimentos condimentados, visto que são potencialmente flatulentos.

Se o bebé engolir muito ar quando amamenta ou se alimenta, pode também originar gases que potenciam as cólicas.

Há, todavia, algumas dicas que podem ajudar no alívio das dores do seu bebé.
  • Aplicar compressas mornas na barriga
  • Fazer ginástica com as perninhas como se ele estivesse a pedalar
  • Massajar a barriga em movimentos circulares 
  • Virar o bebé com a barriga para baixo, sobre o seu joelho. Esfreguar as costas do bebé, alivia a pressão do estômago.
  • Procure um ambiente calmo e tranquilo onde alimentar o bebé, pois assim ele não ficará nem tenso nem agitado. Se se mostrar nervosa, o bebé sente essa ansiedade. Tente manter-se sempre tranquila e passe –lhe segurança.
  • Se o bebé for alimentado com leite artificial, e tiver muitas cólicas, experimente mudar de marca, para ver se é essa a causa da irritação.
  • O bebé deverá ser sempre posto a arrotar depois de comer, já que ajuda a aliviar a pressão acumulada quando engole ar, o que previne a formação de gases. No entanto se não arrotar não fique alarmada, porque se o bebé não engolir ar, enquanto mama, não arrotará, portanto aguarde 5 min. na posição vertical, fazendo massagem, com suaves "pancadinhas" nas costas, se não arrotar pode colocá-lo no berço de lado e quando notar que está irrequieto e desconfortável, pegue nele novamente, coloque-no na posição anterior, pois poderá querer arrotar.
  • Leve o bebé a passear: o ar fresco e o ritmo dos movimentos pode acalmá-lo e fazer com que adormeça.
  • Pegue no bebé, fale com ele, e aconchegue-o. O carinho e o amor são as melhores armas para acalmar um bebé choroso.
Se o bebé estiver irritado e muito choroso não o tente calar insitindo em colocar a chupeta na boca, pois lembre-se que para além de se poder engasgar, estamos a omitir o único meio de comunicação que o bebé tem com o mundo, ou seja, a única forma que ele tem de dizer à mãe que está a sofrer e precisa de ajuda. Dê colinho, carinho e massagens na barriga e tenha uma boa dose de paciência.
FONTE: http://www.ruadireita.com

quinta-feira, 10 de junho de 2010

REGRAS E LIMITES PARA EDUCAR O SEU FILHO

Uma criança precisa saber o que pode e o que não pode fazer. Para dormir ou para brincar, as regras e os limites organizam a vida, o agir e o pensar, por isso são tão defendidas para o bom desenvolvimento infantil.

O desenho é mais uma oportunidade para ensinar o que pode e o que não pode. Segundo a psicopedagoga Cristina Quilici, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, é importante que a criança saiba onde pode desenhar para aprender a se submeter a regras e treinar o uso delas.

Segundo ela, não é errado uma criança pintar a parede desde que isso seja decidido e encarado como uma regra pela familia. O limite varia de acordo com a dinâmica de cada casa, mas, é fundamental que exista.

“Quando a criança busca outro lugar pra riscar, parede, tapete, sofá, é preciso que ela seja ensinada, que seja colocado o limite, como o espaço do papel. Pintar parede não está errado desde que isso seja uma regra familiar. Vamos supor que ela tenha uma parede que pode pintar, a regra é só naquela parede. Nas outras paredes, não pode”, explicou.

Na avaliação da psicopedagoga, não se trata de desrespeitar a criatividade da criança. O estabelecimento desses limites vai ajudá-la no seu desenvolvimento, na alfabetização e em todo o processo de ensino e aprendizagem ao longo da vida escolar.

Cabe aos pais estabelecer regra, deixar claro onde ela pode desenhar oferecendo um papel, uma revista, uma cartolina, um papelão, uma sucata, e até uma parede, mas, não, todas as paredes, qualquer parede. Para atender à liberdade criativa da criança, eles devem propor espaços e materiais variados, apresentar possibilidades de cores e tintas diferentes para que ela possa se expressar. Isso é bem diferente de uma criança com um lápis na mão e riscar tudo o que encontra pela frente.

“Em tese, a criança que não se submete a regras anteriores a essas aprendizagens (na escola), o lugar pra fazer a lição, o lugar que ele pode riscar, hora e lugar pra comer, se pode ou não mexer na televisão, que horas toma banho, se obedece ou não, enfim, as várias regras do convívio social, é que apresenta dificuldade. A gente vai ver muitas vezes que essa criança não se sujeita às regras da aprendizagem. O a,e, i, o, u são vogais, não são consoantes, isso é regra. Depois, oxítona, outra regra. Mais com mais, menos com menos, várias regras. Isso precisa ser trabalhado com a criança”, explicou.

Segundo ela, muitos dos pais que em consulta relatam casos de hiperatividade e déficit de atenção, na verdade, estão a enfrentar dificuldades pela falta de limites. “Precisa ficar claro que não se trata de negar esses transtornos. Eles existem, mas não se pode banalizar, é um diagnóstico multidisciplinar. No convívio com essa criança dentro do consultório, você percebe, por conta das atividades, o que é normal e o que é patológico”, afirmou.

Cristina Quilici reclama de uma falta de paciência para a educação por parte dos pais, mas, também das escolas. “A criança que não para quieta em casa, a mãe lê ou ouvir falar, acha que é hiperativo ou tem déficit de atenção. Quando a gente vai ver, grande parte dos casos, mesmo indicados pela escola, trata-se de uma questão mesmo de falta de limites”, afirmou.

Na opinião dela, alguns profissionais da educação não conseguem lidar com uma criança que é diferente de 20 anos atrás. “O professor tem de se virar em dez em sala de aula para estimular essa criança porque ela tem outros estímulos muito grandes. Então, se a aula não é interessante, ele tende a se distrair mesmo. Aí fala ele tem transtorno... Não, espera aí, vamos ver o que está acontecendo, como ele está sendo estimulado”, alertou.

A psicopedagoga lamenta o aumento no número de encaminhamento de crianças para o consultório sem necessidade. Segundo ela, dos casos que recebe, cerca de 70% precisam de atendimento. Os outros 30% demonstram, já na avaliação, que não precisariam de auxílio da psicopedagogia no processo de ensino e aprendizagem.

“Eu penso que hoje há uma terceirização das responsabilidades. Os pais terceirizam para a escola, e a escola terceiriza para o profissional. Isso é uma afirmação delicada por conta de que nós dependemos dessa indicação. Mas, notamos crianças que são encaminhadas porque fogem ao padrão do que é estipulado pelos pais ou professor e não porque têm algum distúrbio”, afirmou.
Segundo Cristina Quilici, alguns pais insistem no atendimento e, nesses casos, ela desenvolve um trabalho preventivo para promover a autonomia da criança, que precisa ter segurança e confiança naquilo que faz para conseguir aprender. “Se a criança fica nesse lugar do não saber, do não conseguir, do ser lento, do ser diferente, ela acaba tendo uma questão com a autoestima, e essa questão vai interferir na aprendizagem”, explicou.

Para que os pais se sintam mais apoiados no processo de aprendizagem dos seus filhos qui fica um conselho que foi dado a conhecer pelo blog: http://redemulheremae.blogspot.com/ e que me parece uma ideia brilhante para a estimulação cognitiva da criança, para ver clique na seguinte hiperligação: http://redemulheremae.blogspot.com/2010/06/pode-rabiscar-parede.html


FONTE: http://www.educarecuidar.com
              http://redemulheremae.blogspot.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

ÀS 32 SEMANAS DE GESTAÇÃO


Por esta altura, o bebé pesa cerca de 1,8 kg e tem pouco mais de 43 centímetros. As unhas das mãos e dos pés já cresceram completamente. Alguns bebés já têm uma boa cabeleira; outros têm apenas uma penugem.

O bebé ocupa agora muito espaço no interior do útero mas o espaço confinado não lhe limita o nível de actividade. Poderá ter ouvido dizer que é normal os bebés abrandarem o ritmo com o avançar da gravidez, mas isso não é verdade. Se notar alguma redução dos movimentos do bebé, contacte a sua enfermeira ou o seu médico.
 
O feto repousa sobre o útero - não mais flutua. Os olhos abrem-se na fase alerta e fecham-se durante o sono. A cor dos olhos é geralmente azul, embora a pigmentação permanente ainda não esteja totalmente desenvolvida. A formação final da pigmentação dos olhos (a cor dos olhos) requer exposição à luz e usualmente acontece poucas semanas após o nascimento. O feto começa a desenvolver seu próprio sistema imunológico. As unhas dos dedos das mãos ultrapassam as pontas e o feto pode se arranhar. Os cabelos continuam a crescer. O tecido gorduroso mais claro (menos vascularizado) deposita-se na pele dando uma aparência mais clara ao feto.

Gémeos: Nessa fase os bebés iniciam um ganho de peso um pouco mais lento que os fetos únicos. Eles já estão bem mais apertados dentro do útero.

A partir de agora as suas consultas de saúde materna serão quinzenais até às 36 semanas e apartir daí serão semanais. O seu útero está cerca de 15 cm acima do umbigo e está a "empurrar" o estômago para cima, causando azia e afrontamento após as refeições. Eleva também o diafragma e os pulmões, causando falta de ar. Começa também a pressionar o reto, causando obstipação (intestino preso). Beba bastante àgua (pelo menos 1,5L por dia) e coma fibras, para aliviar a obstipação. Faça uma alimentação fracionada (pequenas refeições com maior frequência) para aliviar a azia e indigestão.

Gémeos: A sua anca está a alargar e os ligamentos pélvicos a esticar. As contrações de "Braxton Hicks" estão mais frequentes e fortes. Nessa fase o tamanho do seu útero é igual ao de uma gestante de 40 semanas, gerando um só feto.

Amamentando seu bebé: Metade das crianças nascidas atualmente recebem aleitamento artificial. Já pensouo que será melhor para si e fundamentalmente para o seu bebé?
Para algumas mães, isso é uma decisão simples; para outras, muito difícil. E pode ser que mude de idéia assim que o bebé nascer. A melhor coisa a fazer agora é aprender sobre ambas as maneiras de amamentar. Faça uma pesquisa sobre o assunto. Tire opinião com pessoas que já passaram por ambas experiências. Leia a respeito da importância do leite materno, mas não se culpe por não conseguir amamentar à mama.

A decisão de como amamentar o bebé está mais com a mãe. Entretanto, é muito importante para o pai apoiar o método escolhido. Discuta os seus sentimentos com a mãe e aprendam juntos os prós e contras. Então dê apoio integral à decisão final.
 
FONTE: http://www.clinicafgo.com.br
              http://familia.sapo.pt

INSTINTO MATERNAL


Existe latente em todas as mulheres desde a infância. Segundo Darwin, o afecto pelas crias garante a sobrevivência pelas espécies.

Sabemos que a maternidade determina desde o momento da concepção um vínculo biológico muito forte entre mãe-filho. Este vínculo fortalece-se durante toda a gravidez e garante que a mãe desenvolva capacidades que lhe permitirão cuidar da sua cria até que ela consiga sobreviver por si própria. Esta ligação permite-lhe alimentá-lo e cuidá-lo.

Todavia, a mãe humana desenvolve não só este vínculo de maternidade como também um “mundo de afectos e emoções”.

Quando uma gatinha tem crias, manifesta o seu instinto maternal. Quando percebe que as suas crias já não necessitam dela, porque os gatinhos já não necessitam de mamar, a "sua missão de mãe" considera-se cumprida. Esta realidade acontece em quase todo o reino animal. Contudo, nos seres humanos a função da maternidade não se extingue no momento em que se deixa de amamentar. Na espécie humana, a maternidade inclui aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. As funções de mãe dependem de afectos e emoções e variam de mãe para mãe dado terem personalidade e “bagagem histórica” próprias. Assim, poderemos dizer que a maternidade não é um acto meramente biológico sendo que o instinto maternal se mantem ao longo de toda a vida.

O “instinto maternal” não depende de ser mãe. Está presente na mulher - com ou sem filhos - e a sua intensidade varia com a sua personalidade. O instinto maternal não é somente biológico e pode considerar-se, nos humanos como uma simbiose. Quando a mulher fica grávida, este “instinto” potencia-se e atinge o seu máximo depois do parto.
O “amor maternal” é um conjunto de sentimentos e afectos entre a mãe e o filho. Traduz-se como uma relação de carinho e ternura. Enquanto que o “instinto maternal” pode ser sentido por qualquer mulher - seja ou não mãe - e a sua protecção pode recair por filhos próprios ou de outrem - sobrinhos, netos, crianças da rua ou até adultos - o “amor maternal” recai sobre os seus próprios filhos. O amor para com os filhos é um sentimento que vai aumentando paulatinamente e não é raro que nos primeiros dias, esse tal "amor maternal" seja ainda ténue e insipido para, dias mais tarde, se tornar forte e inquestionável. Este vínculo não se extingue e perdurará para toda a vida. É aquele amor que vai suportar as noites em claro, as angústias, os temores, e muitas vezes, o amor pelo filho pródigo que se perdeu pelo mundo e a esqueceu durante anos...
Quando uma criança começa a brincar com as bonecas, podemos verificar o seu instinto maternal. Vivencia as vicissitudes da sua relação com a sua mãe e, com a sua “filha-boneca” dramatiza as situações - acaricia-a, dá-lhe banho, canta-lhe enquanto a embala, dá-lhe de comer...
Assim como a mãe estabelece relações emotivas com o seu filho, a criança, muito precocemente desenvolve este instinto que se intensificará para toda a vida, venha ela a ser ou não mãe.
O amor e os cuidados que a menina recebe da sua própria mamã influenciarão o seu instinto maternal.
Todavia, existem crianças que neste "faz de conta" não gostam de bonecas, nem de brincar às casinhas. No futuro, este instinto pode ou não surgir. Ser mãe, não é para toda a humanidade e benditas aquelas que com um grande coração podem albergar um amor infinito pelos seus filhos.

Fonte: http://familia.sapo.pt

quarta-feira, 31 de março de 2010

AUMENTO DE PESO NA GRAVIDEZ


A maioria dos obstetras e profissionais de saúde consideram que um aumento de peso durante a gravidez ente os 11kg e os 16kg é óptimo para a maioria das mulheres com peso e altura médios.

  
Se o seu peso normal antes da gravidez for baixo, se for uma adolescente (< = 18 anos de idade) ou se está à espera de gémeos pode necessitar de um aumento superior de peso.

  
Se o seu peso normal antes da gravidez é elevado, não precisa de aumentar tanto de peso. Por que cada caloria conta, deve sempre tentar comer alimentos saudáveis e nutritivos, evitando as dietas.

  
Fale com a sua Enfermeira ou com o seu Médico para saber qual é aumento de peso ideal para si. Lembre-se de que são a melhor fonte de informação no que respeita às suas necessidades específicas.

  
Perfil Aumento de Peso
  • Mulheres com peso normal 11,5 a 16,0 kg
  • Mulheres com peso inferior ao normal 12,5 a 18,0 kg
  • Mulheres com excesso de peso 7,0 a 11,5 kg
  • Mulheres obesas 6,8 kg
  • Grávida de gémeos 16,0 a 20,5 kg
O aumento de peso materno pode afectar significativamente o peso do bebé à nascença. Deste modo, é importante um aumento adequado de peso, dado que, bebés com pouco ou com excesso de peso podem ter dificuldades.

Um bebé com pouco peso (menos de 3 kg) pode ter problemas derivados do baixo peso à nascença. Um bebé com excesso de peso (mais de 4 kg) pode complicar o trabalho de parto.

A cada consulta, a sua Enfermeira ou o seu Médico verificará o seu peso, para certificar-se se é o adequado. A monitorização do peso é um modo de controlar se o bebé está a receber a nutrição apropriada.

O feto em crescimento é responsável por menos de metade do aumento do peso durante a gravidez. O aumento de peso dá-se devido às alterações nos tecidos orgânicos, fluídos, sangue e reserva de gordura corporal.

A maioria do aumento de peso dá-se nos 2 últimos trimestres. A generalidade das mulheres aumenta 1 a 2 kg no primeiro trimestre, seguindo-se um aumento constante de aproximadamente 400 g por semana até aos 5 kg na 20ª semana, 9,5 kg na 30ª semana e 13 kg no final da gravidez.

É possível que esteja preocupada com o aumento de peso durante a gravidez porque tem receio que o excesso de peso se mantenha depois do parto. No entanto, os estudos demonstram que, em média, apenas 4 kg permanecem imediatamente após o parto e 2 kg nas seis semanas após o nascimento do seu bebé.
Se seguir as recomendações da sua Enfermeira ou do seu Médico no que respeita ao aumento de peso, provavelmente todo o peso ganho será perdido no prazo de 8 meses.

Fonte: http://www.bebegold.com.pt

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MOVIMENTOS FETAIS


Com o evoluir da gestação, principalmente após a 20° semana, alguns sintomas ainda desagradáveis, mas também comuns, podem aparecer: caibras, dor lombar, fisgadas nas virilhas, azia, sensação de falta de ar, inchaço nos pés; mas, o que mais chama a atenção da greávida, são as cólicas estimuladas pelos movimemntos do feto. Podem ser dolorosos e chegam às vezes a incomodar bastante principalmente à noite.


Os movimentos fetais começam a ser percebidos entre as18 e as 20 semanas. A medida que o feto vai crescendo, os seus movimentos vão ficando mais intensos e demorados, podendo inclusive, ser estimulados com sons externos como buzina de um carro.

Quanto mais o feto mexe, mais tranquila a mãe deve estar, pois os movimentos estão ligados directamente à boa vitalidade fetal. O feto não dorme, de forma geral, ao mesmo ritmo que a mãe pois em cada 60 a 80 minutos de actividade, o feto dorme em média 20 minutos.

No final da gestação (após o 7° mês), a grávida deve acostumar-se a deitar sempre do lado esquerdo. Esta posição melhora a circulação renal da mãe, liberando mais toxinas maternas e fetais, e melhora a circulação placentária consequentemente melhora da oxigenação do feto.

Deve-se, após o 8° mês, deitar pelo menos 1 hora no período da manhã e 1 ou 2 horas no período da tarde nesta posição (lateral esquerda). À noite procure também dormir, de preferência, do lado esquerdo, eventualmente do direito, mas nunca de costa (barriga para cima), pois esta, leva a palpitações, falta de ar e hipotensão, chegando mesmo à perda dos sentidos (desmaio).

Ainda no último mês, começam a ficar mais frequentes aquelas contrações que desde o 7° mês já apareciam esporadicamente. Só que agora elas vêm com a sensação de cólicas e começam a aparecer em maior número de vezes por dia, principalmente à noite. Também são estimuladas pela movimentação do feto.

fonte: http://www.gravidas.hpg.ig.com.br/agir.html

sábado, 6 de fevereiro de 2010

ESTIMULAR A INTELIGÊNCIA DO BEBÉ


 
As pesquisas nos últimos 30 anos revelaram que a capacidade de aprendizagem dos bebés é muito maior do que se imaginava, e que gerando estímulos no momento certo pode desenvolver a inteligência do seu filho.
Meltzoff, pedopsicólogo americano, afirma que a máquina de absorção de conhecimento dos bebés começa a funcionar já nos primeiros dias de vida. Trata-se daquilo que muitas mães já sabiam por instinto quando juravam que seus recém-nascidos eram capazes de proezas como identificar a sua voz.
Além de aprender rapidamente a distinguir a voz humana de outros sons, o bebé, poucos dias depois do nascimento, já reconhece faces, vozes e até os cheiros dos parentes. Antes dos sete meses, é capaz de fazer a distinção entre a sua língua materna e uma estrangeira.
Enquanto o cérebro do bebé está a formar-se no útero da mãe, ele responde a estímulos externos (a partir do quinto mês de gestação, por exemplo, ele é capaz de ouvir a voz dos pais) e, a partir daí, até o fim da vida, o seu destino é aprender.
Todo esforço para estimular o bebé é interessante, mas os pais não devem pressionar demasiado o seu filhote. A aprendizagem também depende do afecto: se a mãe conversa com carinho com o bebé e o trata como um ser inteligente, é claro que ele vai responder a esses estímulos de forma carinhosa e inteligente.
Dicas para estimular a inteligência de seu filho:
Durante a gravidez – O bebé ouve a partir do quinto mês de gravidez e conversar faz com que ele se acostume à voz do pai e da mãe. Se contar histórias simples e repetidas, depois do nascimento ele pode até ficar mais calmo quando as ouvir novamente.
0 a 3 meses – Quando o bebé chorar, diga, demonstrando que está por perto antes de atendê-lo. Cante e converse com o rosto perto dele. Fazer uma massagem desenvolve o tacto e a capacidade afectiva. Use brinquedos como mobile e dê objectos de cores vibrantes para ele pegar, como mordedores e chocalhos.
3 a 6 meses – Ele já segue os objectos com o olhar. Brincadeiras do tipo "escondeu - achou" ajudam-no a controlar os sentimentos de tristeza pela perda e de alegria por reencontrar o objecto. Os pais devem conversar com ele com bastante frequência.
6 a 12 meses – É o momento em que a área da linguagem está no seu momento chave. A partir do sexto mês, o bebé mostra firmeza para sentar e os pais devem estimulá-lo a gatinhar. Devem ajudá-lo também a reconhecer sons, odores e sensações tácteis.
12 a 18 meses – Como essa é a fase em que o bebé começa a andar e a pronunciar as primeiras palavras, os pais devem estimulá-lo a usar a linguagem e desenvolver a sua coordenação motora.
18 a 36 meses – Os pais podem utilizar cartolinas para familiarizar a criança com as palavras e com os números.

3 a 6 anos – A criança é capaz de entender notas musicais e deve brincar com instrumentos simples, como uma flauta. É um bom momento para que ela comece a se familiarizar com uma língua estrangeira.
Da gestação até aproximadamente os seis anos, a mente está no seu melhor momento para assimilar novas informações. Quanto mais os pais conversarem com a criança e propiciarem uma estimulação adequada, melhor para o futuro dela.

fonte: http://psicoedu.no.sapo.pt/

APRENDER A DESCODIFICAR O CHORO DO SEU BEBÉ

A australiana Priscilla Dunstan descodificou o choro dos bebés, através da sua memória fotográfica para os sons. Através da audição do seu próprio bebé começou a perceber que existiam padrões no choro, essencialmente 5, e que mais tarde perceberia que todos os restantes bebés expressam as suas necessidades essencialmente à base destes 5 sons. Posteriormente ela analisou mais de 1.000 bebés e de facto chegou à conclusão de que os 5 sons, independentemente da raça e da cultura, são semelhantes em todos. Ela utilizou esta sua extraordinária capacidade para identificar os principais sons que os bebés fazem quando choram e traduziu-os para as restantes mães.


Estes 5 choros seguintes são apenas válidos para recém-nascidos dos 0 aos 3 meses de idade:

Choro nº1: Neh = “tenho fome”
“Neh” é o som que um recém-nascido faz quando sente fome. É baseado no reflexo da sucção, combinado com o choro saindo o som “Neh”. Assim sendo, sempre que escutar este som saberá que está na hora de dar a papa ao seu bebé.

Choro nº2: Owh = “tenho sono”
O som que diz que o bebé está cansado é o “Owh”. Este som é baseado no reflexo de bocejar e este “Owh” pode ser longo e pronunciado. Sempre que ouvir este choro significa que o seu bebé está com sono. Contudo quanto mais cansado estiver um bebé mais difícil se torna adormecê-lo. Outras dicas que poderão comprovar esta suspeita são verificar se adicionalmente o bebé esfrega os olhos e boceja.

Choro nº3: Heh = “sinto desconforto”
O choro “Heh” é usualmente devido ao facto do bebé sentir algum tipo de desconforto. Este som é diferente do “Neh” “tenho sono”, pois neste caso o “h” é mais acentuado. Se ouvir este som no seu recém-nascido é porque provavelmente ele necessita que lhe mude a fralda, ou que o coloque numa nova posição.

Choro nº4: Eairh = “estou com gases”
Quando os bebés têm dores devido aos gases, eles usualmente puxam as pequenas pernas para o peito e fazem o som “Eairh”. Dar uma pequena massagem suave na barriguita do seu bebé na direcção dos ponteiros do relógio, poderá ajudar a aliviar a pressão. Deitar o bebé de barriga, em cima do seu antebraço com as pernas pendentes (certifique-se que segura a cabeça do bebé), e passar as mãos nas costas também poderá ajudar.

Choro nº5: Eh = “quero arrotar”
Aperceber-se-á que o seu bebé necessita de arrotar se conseguir ouvir o “eh” do seu choro. O choro é usualmente curto e repetitivo: “eh”,”eh”,”eh”. Se ouvir este som, coloque o seu bebé de barriga virada para o seu peito com a cabeça no seu ombro e gentilmente massaje-lhe as costas.

Mais dicas:

◦Durante a fase pré-choro, o choro que o bebé faz é mais facilmente identificável, ou seja, antes do choro do bebé ficar histérico. Tente perceber o choro antes do bebé ficar desesperado, e tente agir neste tempo, pois será bem mais fácil.
◦Se ouvir mais do que um tipo de choro tente perceber qual é o mais dominante e aja de acordo com esse choro.
◦Se não conseguir perceber o choro do bebé tente mudá-lo de posição, eleve-o e coloque-o ao colo.
◦Tente perceber se o som que o bebé faz é “N” ou “Neh” e tente perceber esta subtileza, pois será a grande diferença.
 
Dustan Baby Language Video
 
fonte: http://demaeparamae.pt/

sábado, 30 de janeiro de 2010

16 semanas de gestação

O coração do bebé bombeia cerca de 20 litros de sangue por dia.
Com 12 centímetros de comprimento (da cabeça ao rabinho) e 100 gramas de peso, o bebé tem mais ou menos o tamanho de uma pêra abacate. Nas próximas três semanas, o bebé vai viver um crescimento enorme, duplicando o peso e acrescentando vários centímetros ao comprimento.
Os membros inferiores estão agora muito mais desenvolvidos. A cabeça está mais direita do que antes e os olhos deslocaram-se para a frente da cabeça. As orelhas também já estão praticamente na sua posição final. Alguns dos sistemas mais avançados do organismo já estão a funcionar, incluindo o sistema circulatório e o tracto urinário. Deu-se início à formação do padrão do couro cabeludo, embora ainda não seja possível ver cabelo.
Embora fechados, os olhos mexem-se (lentamente) e até já começaram a nascer unhas nos pés. As unhas dos dedos das mãos e dos pés continuarão a crescer ao longo da gravidez, por isso não fique surpreendida se precisar de as cortar logo que nasça.
As mulheres aumentam uma média de 14 kg ao longo da gravidez. Cerca de uma em cada dez aumenta menos de 7 kg e uma em cada cinco aumenta mais de 18 kg.

Fonte: http://familia.sapo.pt/johnson/calendario_de_gravidez/desenvolvimento_fetal/828559.html

sábado, 2 de janeiro de 2010

12 Semanas de Gestação


O cérebro do bebé começa a produzir sinapses.
O bebé alcançou a meta dos 5 cm (tem mais ou menos o tamanho de uma lima) e pesa cerca de 15 gramas.
A cara começa a assumir um aspecto mais humano. Os olhos, que começaram a formar-se nos lados da cabeça, estão agora mais próximos no centro do rosto e as orelhas já praticamente assumiram a sua posição final. Os intestinos do bebé, que cresceram tão rapidamente que chegam a entrar no cordão umbilical, começarão agora a deslocar-se para o interior da cavidade abdominal. Os rins segregam urina para a bexiga.
As células nervosas têm vindo a multiplicar-se rapidamente e começam a produzir-se sinapses (caminhos de comunicação neurológica no cérebro). O bebé já poderá ter adquirido mais reflexos, incluindo o da sucção, e até se contorce se pressionar a barriga, embora só daqui a várias semanas comece a sentir os seus movimentos.

Fonte: http://familia.sapo.pt/johnson/calendario_de_gravidez/desenvolvimento_fetal/828552.html